Estudar Doutorado em Salamanca: Meu Portfólio

Q uem decide mudar de país para realizar mestrado ou doutorado tem a tarefa complicada de escolher qual o melhor destino. Nesta publicação, destaco 10 razões para você escolher Salamanca .  Salamanca é uma cidadezinha da Espanha que fica mais ou menos a duas horas e meia de Madri. Sua população contabiliza, aproximadamente, 144 mil habitantes. É um lugar pequeno e cheio de charme. Fonte: https://www.esmadrid.com/pt/excursao-salamanca A população é constituida por moradores locais e estudantes de todas as partes do mundo. Para quem ainda tem dúvida, vamos lá!! As razões que fazem de Salamanca, um lugar especial para estudar. Motivo 1: Salamanca é uma cidade pequena Como destaco no começo desta publicação, Salamanca é um lugar pequeno. Essa é uma característica positiva porque raramente é necessário utilizar transporte para ir de um ponto a outro. As ruas são acessíveis e fáceis de localizar. A Plaza Mayor é o ponto central de orientação. Assim, a primeira vantagem d

P ara aquelas pessoas que pretendem realizar uma pós-graduação stricto sensu, o investimento no currículo acadêmico é a primeira etapa . Há estudantes que já nos anos da graduação sabem bem o que querem e por isso dedicam-se inteiramente a participar de congressos, seminários, organização de eventos e publicação de artigos. Isso é um fator positivo porque pouco a pouco a carreira vai se consolidando. Mas, nem sempre é assim. E nunca é tarde para começar! Se a ideia de fazer doutorado e mestrado só veio agora, é hora de dar uma melhorada no currículo. No Brasil, o cadastro na Plataforma Lattes é obrigatório para inscrição em quase todos os programas de pós-graduação. Essa plataforma é um pouco chatinha porque exige muitaaa paciência para preencher todos os campos e nem sempre sabemos qual é o lugar mais apropriado para inserir as atividades. Felizmente, a equipe de bibliotecários da Universidade Federal do Ceará elaborou um manual , muito didático, sobre como preencher o Cur

N esta postagem trago um pouco de polêmica. Menciono os aspectos que quase nunca falamos quando se trata de realizar um intercâmbio acadêmico de muitos anos. Será que a experiência de fazer o doutorado no exterior valeu mesmo a pena? Minha resposta é SIM, valeu a pena! Entretanto, esse sim não é totalmente positivo. Estudar em um país estrangeiro tem seu preço e pode ser uma experiência muito difícil no doutorado, pois essa é uma etapa de formação isolada e de grandes desafios.  Os primeiros meses são puro glamour: conhecer lugares diferentes, fazer novos amigos, visitar monumentos, estar em locais que antes só víamos em fotos, praticar o idioma que aprendemos na escola. É um momento de enorme felicidade, ainda mais depois de tanta burocracia para legalizar os documentos e ser admitido; chegar onde chegamos é uma grande recompensa. Maaas... como diz o ditado "no começo tudo são flores". Com o passar do tempo, começamos a viver a rotina do lugar e tudo ganha um novo s

G eralmente, quem ingressa no doutorado na USAL não necessita realizar disciplinas. O trabalho do doutorando é desenvolver a tese, realizar atividades formativas e publicar artigos. Também é preciso, anualmente, apresentar um relatório onde são descritas todas atividades realizadas e o andamento da pesquisa. Esse relatório é avaliado pelo orientador e só a partir da qualificação positiva é que o doutorando poderá realizar a matrícula para o próximo ano do curso. Em outras palavras, não estamos automaticamente matriculados em todos os anos, é necessária a autorização do orientador para seguir no programa. As atividades formativas do doutorado são independentes, ou seja, podemos escolher com base no que temos interesse e isso não depende apenas do que oferece a USAL . Abaixo descrevo quais são essas atividades: 1) Seminários de investigação: participação em seminários e/ou conferências organizadas por grupo ou equipe de investigação em que se apresentem pesquisas do próprio

E sta semana, em razão das comemorações do dia 11 de fevereiro, a Universidade de Salamanca realiza diferentes encontros, seminários, exposições de fotografias, projeção de filmes e mesas redondas para visibilizar o tema da mulher nos espaços universitários e científicos e difundir metas para igualdade de gênero da Agenda ONU 2030 . Os eventos são liderados pelas professoras seja na coordenação das mesas ou na exposição dos blocos de discussões. A professora Marta del Pozo é uma das organizadoras das atividades e é também diretora do Centro de Estudios de la Mujer (CEMUSA), que é o principal lugar que se dedica aos estudos de gênero na USAL, oferecendo cursos de especialização, mestrado e doutorado com foco nesta temática. Para quem tem interesse de conhecer o Centro ou de realizar algum tipo de formação nesta linha, vale a pena conhecer as pesquisas que o CEMUSA fomenta.  Assim como em outros países, as universidades espanholas registram notória concentração nos cursos por s

Essa é uma das questões mais frequentes feitas por aqueles que pensam em estudar no exterior, especialmente, quando planejam ir por conta própria. Muitas vezes, a obtenção de financiamento ou de bolsa de estudo não é algo tão simples e algumas pessoas optam por arcar com os custos da formação. O baixo custo de vida é, então, um critério indispensável.  No meu caso não foi diferente!! Quando planejei realizar o doutorado no exterior, avaliei os gastos das diferentes cidades. Por exemplo, para morar em Madrid ou Barcelona, é preciso ter uma folga financeira beeeem maior. Comparado a média das cidades europeias, Salamanca é um lugar barato . É possível viver com menos de 600 euros mensais, equivalendo mais ou menos a 2.500 reais. Mas no papel: Quanto eu gasto? Bem, vou calcular o aluguel, gastos de água e luz, compras no supermercado e uma saidinha de leve. É importante destacar que o cálculo que fiz aqui não inclui o aluguel de um apartamento sozinha, a vida com filhos e