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eralmente, quem ingressa no doutorado na USAL não necessita realizar disciplinas. O trabalho do doutorando é desenvolver a tese, realizar atividades formativas e publicar artigos. Também é preciso, anualmente, apresentar um relatório onde são descritas todas atividades realizadas e o andamento da pesquisa. Esse relatório é avaliado pelo orientador e só a partir da qualificação positiva é que o doutorando poderá realizar a matrícula para o próximo ano do curso. Em outras palavras, não estamos automaticamente matriculados em todos os anos, é necessária a autorização do orientador para seguir no programa.
As atividades formativas do doutorado são independentes, ou seja, podemos escolher com base no que temos interesse e isso não depende apenas do que oferece a USAL . Abaixo descrevo quais são essas atividades:
1) Seminários de investigação: participação em seminários e/ou conferências organizadas por grupo ou equipe de investigação em que se apresentem pesquisas do próprio doutorando ou de outros investigadores.
2) Reuniões de seguimento de projetos, trabalhos ou resultados de investigação: participação em reuniões periódicas para apresentação e discussão dos resultados da pesquisa, para proposta de novas hipóteses de trabalho e de métodos.
3) Cursos de formação metodológicos, especializados ou práticos: realização de ao menos um curso de formação (por exemplo, sobre software específico, acesso a bases de dados e recursos eletrônicos, metodologia para a preparação de projetos de pesquisa e outros documentos científicos) oferecidos pela própria Universidade de Salamanca ou por outro centro de investigação nacional ou estrangeiro.
4) Assistência a congressos nacionais ou internacionais: participação ao menos a um congresso ou reunião científica nacional ou internacional ao largo dos três ou cinco anos da duração do programa de doutorado e apresentar ao menos uma comunicação oral ou em formato de póster do trabalho desenvolvido na tese.
5) Publicações científicas: publicação ao menos de um artigo, escrito em inglês ou em outra das línguas de uso científico habitual e adaptada para ser enviada a avaliação para uma revista de prestígio internacional em âmbito do estudo da sua tese.
6) Intercâmbio em outros centros de investigação: mobilidade a um centro nacional ou estrangeiro, pertencente a outra universidade ou entidade de investigação com reconhecido prestígio. O intercâmbio de, no mínimo três meses, em universidade estrangeira (ou seja fora da Universidad de Salamanca) é um dos critérios que o doutorando tem que cumprir para obter o diploma reconhecido como doutorado internacional.
7) Atuações e critérios de mobilidade: promoção da participação em atividades formativas desenvolvidas em outras universidades ou centros de investigação nacionais ou estrangeiros, que tenham relação com as linhas de investigação do programa de doutorado e podam despertar o interesse dos investigadores em formação. Facilitação da realização de intercâmbio superiores a um mês em centros de pesquisa estrangeiros de reconhecido prestígio para desenvolver trabalhos relacionados à tese.
Como é possível ver, essas atividades formativas são interdependentes, ou seja, em uma mesma atividade o doutorando poderá cumprir outras. Para acessar essa informação na íntegra, baixe aqui o documento oficial.
Pela minha experiência, posso dizer que a realização dessas atividades não deixa o trabalho de tese exaustivo, dado que é possível escolher aquelas que se ajustem ao tema da pesquisa.
Vamos ao trabalho!
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